Virgílio Marques Mendes nasceu no dia 17 de Novembro de 1927 no Entroncamento.
Começou por jogar futebol no Grupo Desportivo dos Ferroviários do Entroncamento. Ao futebol juntava o trabalho nas oficinas da CP.
Certo dia partiu em direcção a Lisboa para efectuar testes de futebol no S.L. Benfica. Esteve por lá durante três semanas mas não conseguiu convencer os responsáveis do clube lisboeta e assim regressou ao Entroncamento e ao trabalho de serralheiro na CP.
Um dia recebeu a visita de um tal Soares dos Reis, (antigo guarda-redes do Futebol Clube do Porto), que o queria levar para a cidade Invicta. Virgílio aceitou o convite e foi treinar no Campo da Constituição sob o olhar atento de Szabo. Já não voltou ao Entroncamento e muito menos às oficinas da CP.
A sua estreia com a camisola do F.C. Porto aconteceu no dia 30 de Novembro de 1947 no Campo Mascarenhas onde os Dragões, como equipa visitante, venceram o Boavista F.C. por 3-0, num jogo a contar para a 2ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1947/48.
Em 1951 o R.C. Celta de Vigo ofereceu-lhe 500 mil pesetas e um ordenado mensal de 15 mil pesetas, recusou a oferta e continuou a vestir a camisola do F.C. Porto. Disse depois que trocar de clube por causa de dinheiro era viver como um mercenário.
Na época de 1955/56, sob o comando do treinador brasileiro Yustrich, Virgílio sagrou-se Campeão Nacional depois de os portistas estarem sem perder 24 dos 26 jogos do campeonato. Também ajudou o F.C. Porto a conquistar a primeira Taça de Portugal da história do clube ao vencer na final o S.C. União Torreense por 2-0.
Na época de 1956/57, Virgílio foi um dos jogadores titulares na equipa portista que se estreou nas competições europeias ao defrontar o Athletic Club Bilbao na 1ª eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Em 1957/58, voltou a levantar a Taça de Portugal depois da vitória sobre o S.L. Benfica na final por 1-0.
Na temporada seguinte, 1958/59 e já com Bella Gutman como treinador, Virgílio volta a conquistar o Campeonato Nacional.
Venceu ainda a Taça Associação de Futebol do Porto por sete vezes.
Ao serviço dos Dragões disputou 436 jogos oficiais, apontou 9 golos e conquistou 11 Títulos.
Foi Internacional por 39 vezes. No jogo de estreia com a camisola da Selecção de Portugal contra a Itália e apesar da derrota por 4-1, Virgílio foi o melhor jogador português em campo e anulou o famoso jogador Carapelese. Desde esse dia que Virgílio ficou conhecido como o “Leão de Génova”, cidade onde se tinha realizado o jogo.
Faleceu no dia 24 de Abril de 2009. Encontra-se sepultado no cemitério nº1 da Póvoa de Varzim.
Começou por jogar futebol no Grupo Desportivo dos Ferroviários do Entroncamento. Ao futebol juntava o trabalho nas oficinas da CP.
Certo dia partiu em direcção a Lisboa para efectuar testes de futebol no S.L. Benfica. Esteve por lá durante três semanas mas não conseguiu convencer os responsáveis do clube lisboeta e assim regressou ao Entroncamento e ao trabalho de serralheiro na CP.
Um dia recebeu a visita de um tal Soares dos Reis, (antigo guarda-redes do Futebol Clube do Porto), que o queria levar para a cidade Invicta. Virgílio aceitou o convite e foi treinar no Campo da Constituição sob o olhar atento de Szabo. Já não voltou ao Entroncamento e muito menos às oficinas da CP.
A sua estreia com a camisola do F.C. Porto aconteceu no dia 30 de Novembro de 1947 no Campo Mascarenhas onde os Dragões, como equipa visitante, venceram o Boavista F.C. por 3-0, num jogo a contar para a 2ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1947/48.
Em 1951 o R.C. Celta de Vigo ofereceu-lhe 500 mil pesetas e um ordenado mensal de 15 mil pesetas, recusou a oferta e continuou a vestir a camisola do F.C. Porto. Disse depois que trocar de clube por causa de dinheiro era viver como um mercenário.
Na época de 1955/56, sob o comando do treinador brasileiro Yustrich, Virgílio sagrou-se Campeão Nacional depois de os portistas estarem sem perder 24 dos 26 jogos do campeonato. Também ajudou o F.C. Porto a conquistar a primeira Taça de Portugal da história do clube ao vencer na final o S.C. União Torreense por 2-0.
Na época de 1956/57, Virgílio foi um dos jogadores titulares na equipa portista que se estreou nas competições europeias ao defrontar o Athletic Club Bilbao na 1ª eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Em 1957/58, voltou a levantar a Taça de Portugal depois da vitória sobre o S.L. Benfica na final por 1-0.
Na temporada seguinte, 1958/59 e já com Bella Gutman como treinador, Virgílio volta a conquistar o Campeonato Nacional.
Venceu ainda a Taça Associação de Futebol do Porto por sete vezes.
Ao serviço dos Dragões disputou 436 jogos oficiais, apontou 9 golos e conquistou 11 Títulos.
Foi Internacional por 39 vezes. No jogo de estreia com a camisola da Selecção de Portugal contra a Itália e apesar da derrota por 4-1, Virgílio foi o melhor jogador português em campo e anulou o famoso jogador Carapelese. Desde esse dia que Virgílio ficou conhecido como o “Leão de Génova”, cidade onde se tinha realizado o jogo.
Faleceu no dia 24 de Abril de 2009. Encontra-se sepultado no cemitério nº1 da Póvoa de Varzim.
Palmarés
2 Campeonatos Nacionais da 1ª Divisão (Portugal)
2 Taças de Portugal
7 Taças Associação de Futebol do Porto