Slavko Kordnya nasceu no dia 12 de Abril de 1911 em Zagreb na Croácia.
Começou a sua carreira ao mais alto nível no ano de 1932 no clube da sua terra, o Concórdia de Zagreb, clube que representou até ao final da temporada de 1935/36. Depois viajou para a Suíça para vestir a camisola do B.S.C. Young Boys. Na temporada seguinte a França foi o destino que se seguiu. Primeiro jogou no A.S. Saint-Etiénne e na época de 1938/39 ingressou no F.C. Antibes.
Na temporada de 1939/40 transferiu-se para o Futebol Clube do Porto.
A sua estreia com a camisola dos Dragões aconteceu no dia 14 de Janeiro de 1940 no Campo da Constituição onde os portistas venceram o V. Setubal por 11-0 (3 golos de Kordnya), um jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1939/40.
Ao serviço dos Dragões, Kordnya sagrou-se Campeão Nacional em 1939/40 e foi ainda o melhor marcador do campeonato nacional com 29 golos apontados. O F.C. Porto conquistou o título de 1939/40 com 34 pontos em 36 possíveis. Só não fez o pleno devido à derrota contra o Sporting C.P.
Na temporada de 1940/41 conquistou o Campeonato do Porto e no final dessa época regressou ao seu país e ao Concórdia de Zagreb onde jogou até ao ano de 1945 e onde voltou a festejar um título de campeão.
Faleceu em 1970.
Começou a sua carreira ao mais alto nível no ano de 1932 no clube da sua terra, o Concórdia de Zagreb, clube que representou até ao final da temporada de 1935/36. Depois viajou para a Suíça para vestir a camisola do B.S.C. Young Boys. Na temporada seguinte a França foi o destino que se seguiu. Primeiro jogou no A.S. Saint-Etiénne e na época de 1938/39 ingressou no F.C. Antibes.
Na temporada de 1939/40 transferiu-se para o Futebol Clube do Porto.
A sua estreia com a camisola dos Dragões aconteceu no dia 14 de Janeiro de 1940 no Campo da Constituição onde os portistas venceram o V. Setubal por 11-0 (3 golos de Kordnya), um jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1939/40.
Ao serviço dos Dragões, Kordnya sagrou-se Campeão Nacional em 1939/40 e foi ainda o melhor marcador do campeonato nacional com 29 golos apontados. O F.C. Porto conquistou o título de 1939/40 com 34 pontos em 36 possíveis. Só não fez o pleno devido à derrota contra o Sporting C.P.
Na temporada de 1940/41 conquistou o Campeonato do Porto e no final dessa época regressou ao seu país e ao Concórdia de Zagreb onde jogou até ao ano de 1945 e onde voltou a festejar um título de campeão.
Faleceu em 1970.
Palmarés
1 Campeonato Nacional da 1ª Divisão (Portugal)
1 Campeonato da Croácia
1 Campeonato do Porto
6 comentários:
Amigo,
Uma pequena nota: Kordnya ainda fez a época 1940/41 por nós. Jogou 13 jogos, tendo marcado 13 golos no CL, e ainda 4 jogos e 2 golos na TP.
Abraço
Caro Rogério almeida
Obrigado pela correcção.
Abraço
Passo, para saber alguma coisa deste senhor tinha de ir ao Wikipédia, por isso deixo a tarefa para os especialistas.
Mas que o homem tinha um nome esquisito, lá isso tinha.
Um abraço
F.C. Porto campeão em Lisboa: dois títulos numa só voz
Henrique Dias Faria tem 97 anos e era amigo de Siska (o tal treinador que só Villas-Boas igualou)
Ser campeão na casa do Benfica não é um feito inédito para o F.C. Porto, mas quase. A outra vez foi há 71 anos, o que é mais do que uma vida. Ou quase. No caso de Henrique Dias Faria, os dois títulos ganhos no terreno do eterno rival cabem na mesma vida. Ele tem 97 anos (acabadinhos de fazer).
É o sócio número um do F.C. Porto e é a verdadeira memória viva do clube. Nasceu a 30 de Março de 1914, fez-se associado dezoito anos depois e acompanhou o clube ao vivo até aos 89 anos. «Parei quando deitaram o Estádio das Antas abaixo. Fiquei sem o meu camarote e deixei de ir ao futebol.»
Antes disso, e sobretudo quando era novo, ia com a equipa a todo o lado. «Lembro-me quando ganhámos o Campeonato de Portugal de 1922», conta ao Maisfutebol. «Tinha sete anos.» Também se lembra do triunfo de 1939/40, claro. O tal que o F.C. Porto venceu no Campo das Amoreiras.
«Claro que lembro. Então não lembro?», pergunta do alto de uma lucidez invejável. «Foi uma grande festa. Muito maior do que agora. É que ganhar em Lisboa naquela altura era muito difícil.» Agora nem tanto, diz. «Antigamente era um grande feito. Hoje em dia já não é nada de especial.»
Do jogo só sabe o que lhe contaram. «Não estive lá.» Mas não lamenta. Pelo contrário. «Tinha ido no ano anterior às Amoreiras e jurei que nunca mais. Fui insultado, cuspido e tive de correr a fugir das pedras. E eles ganharam, imagine se perdiam... Nunca mais fui ver um jogo a Lisboa», revela.
Dessa vitória na casa encarnada lembra-se de uma grande equipa. «Tinha o Pinga, que foi o melhor jogador que vi jogar. Foi o primeiro a marcar cantos directos. Marcava muitos golos de canto». E lembra-se do treinador, claro. «O Siska. Nessa altura em Lisboa chamavam ao Porto o F.C. Siska.»
Mihaly Siska, mais tarde Miguel Siska, é um nome histórico no F.C. Porto. É o mais novo treinador campeão de sempre: com 33 anos. Foi também o primeiro a ganhar o título na casa do Benfica. Dois feitos agora igualados por Villas-Boas. «Não têm nada a ver. São completamente diferentes.»
Henrique Dias Faria conheceu bem Siska. Eram outros tempos. «Eu era amigo do Lopes Carneiro, que era o ponta direita. Estudámos juntos no Colégio da Boavista. Então conhecia aquela gente toda. O Soares dos Reis, o guarda-redes, tinha uma tipografia e eu dava-lhe trabalho do meu escritório.»
A partir daí o contacto era quase diário. «Juntávamo-nos na Constituição, no Lima ou no café do Valdemar Mota, que era uma café/mercearia ao lado do campo», refere. «O Siska era um homem muito calado, recatado, muito tímido. O Villas-Boas é um rapaz mais comunicativo, mais atrevido.»
Das tardes de tertúlia no café de Valdemar Mota, o sócio mais antigo do F.C. Porto lembra «um homem calado e que não falava de futebol». «O futebol para ele acabava nos jogos. Fora do campo nunca falava de futebol». Mas lembra mais: «Era muito amigo dos jogadores. Todos gostavam dele.»
«Era um durão, sempre frontal, levava muita pancada mas nunca virava a cara à luta. Mas era muito leal e toda a gente na cidade gostava dele. Tinha boa relação com os jogadores e era esse o segredo dele. Aquela equipa era como uma família, protegiam-se uns aos outros até ao fim», diz Henrique Faria.
Apesar de considerar que Siska era diferente de Villas-Boas, o sócio mais antigo reconhece uma semelhança: ambos são muito tripeiros. «O Siska não era um tripeiro de nascença, mas apaixonou-se por isto, pelas pessoas e ficou aqui até ao fim. Adorava a cidade e o clube, como o Villas-Boas.»
maisfutebol
OBRIGADO,amigo Henrique Dias Faria e MUITA SAÚDE!
As coisas que ficamos a saber por aqui, muita saúde para o número 1 que aos noventa e sete anos continua a ser campeão.
Enviar um comentário