Frederico Barrigana, ou o “mãos de ferro” como lhe chamou um jornalista francês após um jogo da Selecção Nacional, nasceu no dia 28 de Abril de 1922 em Alcochete.
Começou a jogar futebol no Montijo, mas aos 18 anos ingressou no Sporting C.P. onde se manteve três épocas.
Entretanto surgiu o interesse do Futebol Clube do Porto que procurava um guarda-redes para o lugar do húngaru Béla Andrásik. Assim com 21 anos, Barrigana mudou-se para a cidade do Porto e rapidamente agarrou a titularidade da baliza portista.
A estreia com a camisola dos Dragões aconteceu no dia 5 do Dezembro de 1943 no Campo do Bem-lhe-vai em Guimarães, onde portistas e vimarenenses empataram 2-2, numa partida a contar para a 2ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1943/44.
Esteve durante doze temporadas ao serviço do F.C. Porto onde conquistou por quatro vezes o Campeonato do Porto e por três vezes a Taça Associação de Futebol do Porto.
Em 1947 recebeu uma oferta do Vasco da Gama que o queria contratar e lhe oferecia 10 vezes mais do que aquilo que ganhava no Futebol Clube do Porto, mas Barrigana rejeitou e preferiu continuar de Dragão ao peito.
Curiosamente o Futebol Clube do Porto sagrou-se Campeão Nacional logo após a saída de Barrigana. Yustrich chegou para treinar a equipa portista e dispensou o guardião que se mudou para o vizinho S.C. Salgueiros. No clube de Paranhos esteve durante três temporadas, até abandonar a carreira de futebolista em 1958.
Estreou-se pela Selecção Nacional no dia 21 de Março de 1948 e foi 12 vezes internacional.
O Mãos de Ferro morreu no dia 30 de Setembro de 2007 no Hospital de Águeda, vitima de doença pulmonar.
Começou a jogar futebol no Montijo, mas aos 18 anos ingressou no Sporting C.P. onde se manteve três épocas.
Entretanto surgiu o interesse do Futebol Clube do Porto que procurava um guarda-redes para o lugar do húngaru Béla Andrásik. Assim com 21 anos, Barrigana mudou-se para a cidade do Porto e rapidamente agarrou a titularidade da baliza portista.
A estreia com a camisola dos Dragões aconteceu no dia 5 do Dezembro de 1943 no Campo do Bem-lhe-vai em Guimarães, onde portistas e vimarenenses empataram 2-2, numa partida a contar para a 2ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1943/44.
Esteve durante doze temporadas ao serviço do F.C. Porto onde conquistou por quatro vezes o Campeonato do Porto e por três vezes a Taça Associação de Futebol do Porto.
Em 1947 recebeu uma oferta do Vasco da Gama que o queria contratar e lhe oferecia 10 vezes mais do que aquilo que ganhava no Futebol Clube do Porto, mas Barrigana rejeitou e preferiu continuar de Dragão ao peito.
Curiosamente o Futebol Clube do Porto sagrou-se Campeão Nacional logo após a saída de Barrigana. Yustrich chegou para treinar a equipa portista e dispensou o guardião que se mudou para o vizinho S.C. Salgueiros. No clube de Paranhos esteve durante três temporadas, até abandonar a carreira de futebolista em 1958.
Estreou-se pela Selecção Nacional no dia 21 de Março de 1948 e foi 12 vezes internacional.
O Mãos de Ferro morreu no dia 30 de Setembro de 2007 no Hospital de Águeda, vitima de doença pulmonar.
Palmarés
4 Campeonatos do Porto
3 Taças Associação de Futebol do Porto
5 comentários:
Nunca o vi jogar, mas o meu avô dizia-me maravilhas dele.Pena que quando o Yustrich chegou tenha sido vítima de uma limpeza de balneário(já havia disso naquela altura)sendo dispensado para o Salgueiros.Um abraço
Realmente, foi uma grande prova de amor pelo Porto Barrigana recusar o Vasco da Gama. Hoje quantos fariam isso? Um dos maiores de sempre que já vestiram a nossa linda camisola.
Cumprimentos.
ASF
Não é do meu tempo, mas do meu pai. Dos comenta´rios que tenho ouvido, penso que podemos dizer ter sido um senão o melhor guarda-redes do futebol nacional, no seu tempo.
A sua coragem na saída dos postes e como defendia na pequena aérea, eram notáveis, segundo aqueles que tiveram a felicidade de o ver jogar.
O último comentário que li acerca do Barrigana, foi de um benfiquista, que o considerou o melhor guarda-redes, e o que mais temia quando defrontava o F.C.Porto, estou a falar do escritor, António Lobo Antunes.
Se o adversário o elogia tanto......que mais temos a dizer !
Não sabia da pretensão do Vasco da Gama, mas a sua atitude só vem reforçar o que acabo de dizer.....um grande guarda-redes, e um grande portista....., nao acompanhei os últimos dias de vida dele, mas espero que o F.C.Porto tenha sido reconhecido, até ao fim dos seus dias.
Para mim, será sempre um dos mais lendários. ao lado de Pedroto, Pavão... Pelo seu amor e dedicaçao ao F.C.Porto.
Ele fez, e faz, o F.C.Porto entrar no coraçao de muitos de nós.
Representou nos a Mistica.
Pode nao ter ganho titulos, mas ganhou respeito e admiraçao, pela sua fibra e principios, de tal forma que daqui a 1000 anos será alvo do maior carinho de todos nós.
Pelo que me contaram no funeral deste ilustre jogador português apenas estavam 4 pessoas e o padre que celebrou o acto fúnebre teve de ajudar a carregar o caixão
Enviar um comentário