4 de abril de 2010

Artur

Artur Duarte de Oliveira nasceu no dia 27 de Dezembro de 1969 em Rio Branco, Brasil.
Iniciou-se no futebol no Rio Branco F.C., para em 1992 se estrear na equipa principal do Clube do Remo.
Foi nesse ano de 1992 que Artur rumou a Portugal para ingressar no Boavista F.C.. Nos axadrezados manteve-se durante quatro temporadas e conquistou 1 Supertaça Cândido de Oliveira logo na primeira época.
As exibições de Artur ao serviço dos axadrezados despertaram a atenção dos clubes mais importantes e no final da temporada de 1995/96 deixou o Bessa.
No início da temporada de 1996/97 transferiu-se para o Futebol clube do Porto.
A sua estreia com a camisola dos Dragões aconteceu no dia 18 de Agosto de 1996 no Estádio das Antas onde os portistas receberam e venceram o S.L. Benfica por 1-0, num jogo a contar para a 1ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira, competição que os azuis e brancos venceram depois de nova vitória em Lisboa, um mês mais tarde, por 5-0.
Artur continuou a brilhar tanto a nível interno como nos jogos internacionais. Na Liga dos Campeões de 1996/97, esteve em grande principalmente em San Siro onde o F.C. Porto venceu o A.C. Milan por 3-2 com Artur a marcar o primeiro golo portista.
A nível interno sagrou-se Tri-Campeão ao serviço dos Dragões e venceu uma Taça de Portugal, onde foi o autor de um dos três golos com que os portistas venceram o S.C. Braga na final e ainda venceu 2 Supertaças Cândido de Oliveira.
No final da temporada de 1998/99 deixou o F.C. Porto. Conquistou 6 Títulos, disputou 92 partidas oficiais e marcou 20 golos.
Em 1999 voltou ao Brasil para jogar pelo Esporte Clube Vitória, onde foi Bi-Campeão baiano nas temporadas de 1999 e 2000 e conquistou uma Taça do Nordeste em 1999. Em 2001 Mudou-se para o Botafogo F.R.. Em 2002 passou pelo Figueirense F.C., para em 2004 regressar ao Clube do Remo onde ainda venceu mais um campeonato paraense no que foi a sua última época como jogador.
Em 2007 estreou-se como treinador pelo Rio Branco F.C. (tal como tinha acontecido como jogador), e venceu o Campeonato Estadual. Depois seguiu-se o C.M. Ananindeua, o Clube do Remo onde voltou a ganhar o Campeonato Estadual em 2008, depois o Castanhal E.C. e o São Raimundo E.C. onde venceu o Campeonato Brasileiro Serie D, seguiram-se o Cametá S.C., o Atlético Acreano, o Galvez E.C., o Rio Branco F.C., em 2017 passou a comandar o Bragantino C.P. e conquistou o Campeonato Paraense da 2ª Divisão, em 2018 regressou ao Clube do Remo.

Palmarés como jogador
3 Campeonatos Nacionais da 1ª Divisão (Portugal)
1 Taça de Portugal
2 Supertaças Cândido de Oliveira
2 Campeonatos da Bahia
1 Campeonato Estadual
1 Taça do Nordeste

Palmarés como treinador
1 Campeonato Brasileiro Serie D
3 Campeonatos estaduais

4 comentários:

dragao vila pouca disse...

Não era uma estrela, mas era um jogador importante para certos jogos, onde tinhamos de dar a iniciativa ao adversário, para depois os surpreendermos no contra-ataque. Recordo entre alguns, o Benfica 0 - F.C.Porto 5 para a Supertaça, entre outros.

Acho que faria as delícias do Jesualdo...

Um abraço

Anónimo disse...

Um grande futebolista em talento e cheiro pelo golo. Pena que tenha vindo para as Antas com alguns anos de atraso, tendo tido grande concorrência depois. De sua passagem pelo F. C. do Porto ficaram na retina dois momentos inesquecíveis: aquele primeiro golo, quase logo no início do jogo, nos célebres 5-0 que enfiamos ao Benfica na Luz para a Supertaça... e o golo de bicicleta que fechou a conta da final da Taça de Portugal diante do Braga!

Armando Pinto
http://www.longara.blogspot.com/

Abraço

Anónimo disse...

e não só! o golo contra o Milan na fabulosa vitória por 2-3 em San Siro.

Artur era rápido e objectivo. Por vezes um pouco trapalhão com a bola, mas tinha técnica e velocidade.

A característica que mais lhe apreciava era a forma como quando pegava na bola, ia em linha recta para a baliza. Sempre gostei dele por isso. Nada de enfeites, nada de rodriguinhos, nada de recriações com a bola. Era ela chegar-lhe aos pés e o Artur partia com ela em slalom para a baliza, sem medo de levar a pranchada, como muitas vezes acontecia, porque essa era a única forma de os adversários o travarem, quando já ele ia em corrida com a bola, em direcção à baliza.

Nunca cheguei a perceber porque é que o Porto se desfez dele, quando o Artur ainda tinha muito futebol para dar.

Anónimo disse...

O Artur era muito bom quando estavamos a jogar com 10. Ele garantia a frente muito bem e parecia que estavamos novamente com 11. Teve grande concorrência na fase Oliveira, mas se fosse eu o treinador tinha acreditado mais nele.

RS