Béla Guttmann nasceu no dia 13 de Março de 1900 em Budapeste, Hungria.
Começou por jogar futebol no MTK Hungaria na temporada de 1919/20, no clube húngaro permaneceu durante duas épocas e onde conquistou dois campeonatos da Hungria. Seguiu-se o S.C. Hakoah Vienna onde jogou cinco temporadas, tendo vencido o campeonato de 1924/25. Em 1926 rumou aos Estados Unidos da América, pais onde ficou durante seis anos e onde representou vários clubes, tendo ganho a National Challenge Cup de 1929 ao serviço do New York Giants. A carreira de futebolista terminou-a em 1932, ainda nos E.U.A. quando representava o Hakoah All-Stars.
Regressou ainda no ano de 1932 à Áustria e ao S.C. Hakoan Vienna mas para se estrear como treinador. Passou depois pela Holanda e pela Hungria, onde levou o Újpest F.C. à conquista do campeonato da Hungria de 1938/39. Seguiu-se uma passagem pela Roménia para voltar ao Újpest F.C. em 1946/47 para de novo ser campeão húngaro nessa mesma temporada. Viaja depois para Itália para orientar o C. Padova e o Triestina nas épocas de 1950/51 e 1951/52. Na temporada seguinte passa pelo Chipre para treinar o APOEL mas regressa a Itália na época logo a seguir para comandar o A.C. Milan levando os milaneses à conquista do campeonato da época de 1954/55. Passou ainda pelo Vicenza, voltou à Hungria e esteve por dois anos no Brasil ao serviço do São Paulo F.C. onde venceu o campeonato paulista de 1957.
No dia 1 de Novembro de 1958 chegou a Portugal para ser o treinador do Futebol Clube do Porto.
Desde logo tomou conta do comando técnico e levou os Dragões à vitória no Campeonato Nacional, um campeonato que só foi conquistado na ultima jornada e pela diferença de golos. Em Torres Vedras o F.C. Porto venceu por 3-0 a formação da casa, mas no Estádio da Luz o S.L. Benfica marcou 7 golos contra 1 da CUF, os benfiquistas viram o árbitro a assinalar três penaltis a seu favor, tiveram doze minutos de compensação oferecidos pelo árbitro Inocêncio Calabote e no banco da equipa do CUF esteve como treinador, um adjunto do S.L. Benfica… Mas nem tudo isso impediu a vitória dos pupilos de Béla Guttmann que no final da partida em Torres Vedras afirmou: “Este foi o título mais dramático que conquistei e já ganhei oito um pouco por todo o mundo”. Em Outubro desse mesmo ano, a Federação Portuguesa de Futebol decidiu irradiar o árbitro Inocêncio Calabote.
Béla Guttmann na temporada seguinte transferiu-se para o S.L. Benfica, tendo treinado os lisboetas durante três temporadas e onde aumentou o seu palmarés com mais dois campeonatos nacionais, uma Taça de Portugal e duas Taças dos Clubes Campeões Europeus.
Em 1962 foi para o Uruguai para comandar o C.A. Penarol, onde venceu o campeonato nacional. Regressou à Áustria para orientar a Selecção Nacional austríaca. Voltou em 1965/66 ao S.L. Benfica mas sem êxito, teve uma breve passagem pela Suíça para orientar o Servette F.C. e viajou depois para a Grécia para comandar o Panathinaikos A.O. levando os gregos à vitória na Taça da Grécia. Em 1972/73 treinou o F.K. Áustria Wien.
Na temporada de 1973/74 Béla Guttmann voltou ao F.C. Porto mas não conseguiu trazer os êxitos aos azuis e brancos. Deixou as Antas no final dessa temporada e não voltou a treinar.
Faleceu no dia 28 de Agosto de 1981.
Começou por jogar futebol no MTK Hungaria na temporada de 1919/20, no clube húngaro permaneceu durante duas épocas e onde conquistou dois campeonatos da Hungria. Seguiu-se o S.C. Hakoah Vienna onde jogou cinco temporadas, tendo vencido o campeonato de 1924/25. Em 1926 rumou aos Estados Unidos da América, pais onde ficou durante seis anos e onde representou vários clubes, tendo ganho a National Challenge Cup de 1929 ao serviço do New York Giants. A carreira de futebolista terminou-a em 1932, ainda nos E.U.A. quando representava o Hakoah All-Stars.
Regressou ainda no ano de 1932 à Áustria e ao S.C. Hakoan Vienna mas para se estrear como treinador. Passou depois pela Holanda e pela Hungria, onde levou o Újpest F.C. à conquista do campeonato da Hungria de 1938/39. Seguiu-se uma passagem pela Roménia para voltar ao Újpest F.C. em 1946/47 para de novo ser campeão húngaro nessa mesma temporada. Viaja depois para Itália para orientar o C. Padova e o Triestina nas épocas de 1950/51 e 1951/52. Na temporada seguinte passa pelo Chipre para treinar o APOEL mas regressa a Itália na época logo a seguir para comandar o A.C. Milan levando os milaneses à conquista do campeonato da época de 1954/55. Passou ainda pelo Vicenza, voltou à Hungria e esteve por dois anos no Brasil ao serviço do São Paulo F.C. onde venceu o campeonato paulista de 1957.
No dia 1 de Novembro de 1958 chegou a Portugal para ser o treinador do Futebol Clube do Porto.
Desde logo tomou conta do comando técnico e levou os Dragões à vitória no Campeonato Nacional, um campeonato que só foi conquistado na ultima jornada e pela diferença de golos. Em Torres Vedras o F.C. Porto venceu por 3-0 a formação da casa, mas no Estádio da Luz o S.L. Benfica marcou 7 golos contra 1 da CUF, os benfiquistas viram o árbitro a assinalar três penaltis a seu favor, tiveram doze minutos de compensação oferecidos pelo árbitro Inocêncio Calabote e no banco da equipa do CUF esteve como treinador, um adjunto do S.L. Benfica… Mas nem tudo isso impediu a vitória dos pupilos de Béla Guttmann que no final da partida em Torres Vedras afirmou: “Este foi o título mais dramático que conquistei e já ganhei oito um pouco por todo o mundo”. Em Outubro desse mesmo ano, a Federação Portuguesa de Futebol decidiu irradiar o árbitro Inocêncio Calabote.
Béla Guttmann na temporada seguinte transferiu-se para o S.L. Benfica, tendo treinado os lisboetas durante três temporadas e onde aumentou o seu palmarés com mais dois campeonatos nacionais, uma Taça de Portugal e duas Taças dos Clubes Campeões Europeus.
Em 1962 foi para o Uruguai para comandar o C.A. Penarol, onde venceu o campeonato nacional. Regressou à Áustria para orientar a Selecção Nacional austríaca. Voltou em 1965/66 ao S.L. Benfica mas sem êxito, teve uma breve passagem pela Suíça para orientar o Servette F.C. e viajou depois para a Grécia para comandar o Panathinaikos A.O. levando os gregos à vitória na Taça da Grécia. Em 1972/73 treinou o F.K. Áustria Wien.
Na temporada de 1973/74 Béla Guttmann voltou ao F.C. Porto mas não conseguiu trazer os êxitos aos azuis e brancos. Deixou as Antas no final dessa temporada e não voltou a treinar.
Faleceu no dia 28 de Agosto de 1981.
Palmarés como jogador
2 Campeonatos Nacionais da Hungria
1 Campeonato Nacional da Áustria
1 Taça E.U.A.
Palmares como treinador
2 Taças Clubes Campeões Europeus
3 Campeonatos Nacionais 1ª Divisão (Portugal)
2 Campeonatos da Hungria
1 Campeonato de Itália
1 Campeonato Paulista
1 Taça de Portugal
1 Taça da Hungria
fonte: A Bola
3 comentários:
Artigo muito a propósito, na pertinência do caso da famosa maldição que tem tirado o sono a muitos benfiquistas doentes e supersticiosos. A pontos de entre adeptos de outros clubes haver cantigas a glosar e gozar com isso, ao Bella...Guttmann. Quanto à sua participação histórica no F C Porto, teve um início inesquecível, com o título alcançado em 1959, mas a sua traição, que se seguiu, como se sabe, estragou tudo. Já a última estada nas Antas, quando avozinho, como era chamado, não se entendeu, praticammente.
De todo o modo, como os homens de valor são recordados por tudo, ele com seus altos e baixos deixou marca entre nós, também.
o adjunto do benfica, Valdevieso, esteve no banco do adversário do Porto, o Torreense, que treinou durante toda a semana que antecedeu o célebre jogo deles com a Cuf.
E é sempre bom conhecer o papel do Gama, que "defendia" (?) as balizas da Cuf...
...a Transparente Verdade dos des Portistas.:)
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