Waldemar Mota da Fonseca nasceu no dia 18 de Março de 1906.
Foi médio/extremo direito de elevada qualidade que representou o Futebol Clube do Porto nas décadas de 20 e 30.
Foi o primeiro atleta do F.C. Porto a participar nos Jogos Olímpicos, nomeadamente os Jogo Olímpicos de Amesterdão de 1928, em representação de Portugal e marcou o primeiro golo da Selecção Nacional contra o Chile nessa competição.
Vestiu a camisola da Selecção Nacional por 21 vezes e em uma dessas vezes marcou 3 golos contra a Selecção de Itália, um jogo que Portugal venceu por 4-1.
No Futebol Clube do Porto desde os iniciados, Waldemar Mota já como sénior, fez parte da equipa treinada por Joseph Szabo que durante as épocas de: 1927/28 e 1937/38, venceu um Campeonato Nacional, dois Campeonato de Portugal e onze Campeonatos do Porto.
Formou juntamente com Pinga e Acácio Mesquita o célebre meio-campo da equipa portista que ficou apelidado de “os três diabos do meio-dia” depois do F.C. Porto ter vencido em alturas do natal de 1933 o First de Viena e uma Selecção da Budapeste, jogos que foram realizados por volta do meio-dia.
Depois de abandonar o futebol, Waldemar Mota ficou ligado ao comércio. Possuía uma mercearia fina que tinha clientela seleccionada, o estabelecimento ficava próxima da entrada do Mercado do Bolhão e era frequentada pela burguesia da cidade do Porto.
Faleceu em Abril de 1966. Encontra-se sepultado no cemitério do Bonfim no Porto.
Foi médio/extremo direito de elevada qualidade que representou o Futebol Clube do Porto nas décadas de 20 e 30.
Foi o primeiro atleta do F.C. Porto a participar nos Jogos Olímpicos, nomeadamente os Jogo Olímpicos de Amesterdão de 1928, em representação de Portugal e marcou o primeiro golo da Selecção Nacional contra o Chile nessa competição.
Vestiu a camisola da Selecção Nacional por 21 vezes e em uma dessas vezes marcou 3 golos contra a Selecção de Itália, um jogo que Portugal venceu por 4-1.
No Futebol Clube do Porto desde os iniciados, Waldemar Mota já como sénior, fez parte da equipa treinada por Joseph Szabo que durante as épocas de: 1927/28 e 1937/38, venceu um Campeonato Nacional, dois Campeonato de Portugal e onze Campeonatos do Porto.
Formou juntamente com Pinga e Acácio Mesquita o célebre meio-campo da equipa portista que ficou apelidado de “os três diabos do meio-dia” depois do F.C. Porto ter vencido em alturas do natal de 1933 o First de Viena e uma Selecção da Budapeste, jogos que foram realizados por volta do meio-dia.
Depois de abandonar o futebol, Waldemar Mota ficou ligado ao comércio. Possuía uma mercearia fina que tinha clientela seleccionada, o estabelecimento ficava próxima da entrada do Mercado do Bolhão e era frequentada pela burguesia da cidade do Porto.
Faleceu em Abril de 1966. Encontra-se sepultado no cemitério do Bonfim no Porto.
Palmarés
1 Campeonato de Portugal
2 Campeonato Nacional da 1ª Divisão (Portugal)
11 Campeonatos do Porto
13 comentários:
Valdemar Mota, um dos célebres "três diabos do meio-dia", onde juntamente com o Pinga e Acácio Mesquita, formaram um trio de mei-campo como há poucos e espalharam toda a sua classe em prol do FC Porto e o FC Porto como ilustra e bem neste post não é apenas o que se passou 10 ou 20 anos atrás, porque para construir uma grandeza como é este nosso clube, temos que olhar para trás o que foi feito e os seus protagonistas e esta homenagem ao Valdemar Mota é justa e merecida e o blog com isto sobe uns pontos de qualidade e evidentemente o Paulo está de parabéns por esta iniciativa e é com muito orgulho, que fui convidado pelo próprio para ser um dos colaboradores deste blog e espero estar á altura do mesmo e tudo farei para primar pela qualidade e eficência a que este blog das Estrelas do FCP nos vai proporcionando semana após semana.
Nós portistas temos um grande orgulho no nosso passado,mas, soubemos ter presente e acautelar o futuro. Outros só podem falar do passado, pois não têm presente e dificilmente terão futuro. O meu avô falava muito de Valdemar Mota e A.S.Pinga que ele considerava o melhor de todos.
Parabéns por tudo isto que tão bem nos faz recordar e reconhecer...
Uma sugestão: Em próxima oportunidade seria de dedicar uma destas homenagens evocativas ao nosso antigo guardião Américo, meu ídolo supremo de tempos da m/ infância, o guarda-redes Américo Lopes que tanto nos valeu em tempos de vacas magras, na década de sessenta... Um nome que foi referência para muitos Portistas hoje na casa dos quarenta e tal anos e mais... Sendo esse grande guarda-redes o tal injustiçado no Mundial/66 pelo selecionador sulista que depois, tardiamente, reconheceu o erro (como a história se repete por vezes, como veio a aconteceu com V. Baía décadas mais tarde...)
Continuem com este labor em prol do nosso F. C. Porto!
E o Porto é isto mesmo: um clube com passado, onde pontificavam jogadores brilhantes, lutando bravamente contra o poder instituído, esse enorme polvo k estrangulava a concorrência, monopolizando as vitórias em Lisboa.
Muitos deles não tiveram o merecido prémio de serem campeões, mas tens feito um bom trabalho, resgatando-os do esquecimento...
Fiquei muito feliz por ver aqui a vida do meu bisavô como futebolista! Admirei-me por nos dias de hoje ainda se lembrarem dele, pois foi um jogador/pessoa que nunca deverá ser esquecido!
Em nome da filha, neta e bisneta de Waldemar Mota (que é com W que se escreve!), um muito obrigada pela memória e homenagem!
Joana Mota
Oi trata-se a 1ª vez que vi a tua página e reflecti tanto!Espectacular Trabalho!
Adeus
Pena não ir a tempo de "conversar" com a Joana Mota,bisneta do grande
WALDEMAR MOTA. Mas...
Dei-me há dias no meu "mar" de recorts (recordações) do FC Porto, com o anúncio da morte do Waldemar Mota em 1966, pelo jornal "O Norte Desportivo".
Lá, algures, faz referência que o corpo ficaria depositado em Jazigo de Familia do Cemitério do Bonfim!
Ora, como possúo Jazigo no mesmo Cemitério, dei-me à curiosidade de fazer "busca" o que se me tornou, claro, tarefa impossível.
Lembrei-me, então, fazer a "busca" pelo sítio mais apropriado... a Secretaria da Igreja!
De posse de "dados" suficientes (nome completo e data do seu falecimento) foi-me perfeitamente fácil lá chegar com a prestimosa ajuda da distinta funcionária da Secretaria, D Laurinda que, de planta em punho, lá me levou ao local.
Surpresa minha, está exactamente no mesmo piso (o último) junto a um moro e voltado, imagine-se... para o "Dragão"!
Entristeceu-me foi o abandono a que o jazigo está votado,inclusivé
, a lápide com o nome do Waldemar Mota está partida ao meio (estava caída, levantei-a, juntei-a e coloquei encostada!).
Não queria dizer mais nada a não ser desejar que a Joana ainda vá a tempo de ler este... "desabafo".
Um abraço portista!
O meu Avô falava-me muito do Pinga e de Waldemar Mota e o que é curioso é que este jogador entrou num filme com a Beatriz Costa que se chamava "Trevo das 4 Folhas"e era uma Pessoa muito respeitada que até foi convidado para fazer um filme.Procurei algum registo desse filme e a unica coisa que consegui encontrar foram algumas fotos com o elenco do Filme e lá está Waldemar Mota sempre ao lado de Beatriz Costa.Já falei com alguns amigos com ligações à cultura mas o que me dizem é que esse filme se perdeu havendo sim alguns registos audio.É uma pena pois pelo menos teriamos o registo visual de personagem exemplar que marcou uma era no nosso F.C.Porto
O meu avô está sepultado no cemitério do Bonfim em jazigo de família. Não no cemitério de agremonte.
Aqui vai mais um comentário em 2015. Gostaria de continuar a fazer comentários nos anos que se seguirão... no entanto, como nasci nos distantes anos 1930, não poderei esticar muito a corda... mas isto também é prova de que o meu pai me transmitiu uns genes de excelente qualidade, moldados com a sua prátitica desportiva, sobretudo no futebol... mas também foi um excelente atleta em atletismo, no ténis... e um bom praticante do jôgo de "Bridge" tendo ganho alguns Torneios no Pôrto e em Lisboa, em parceria com o seu sobrinho Rocha Gonçalves. A única coisa em que o meu pai falhou foi em transmitir-me a sua mestria de futebolista. Como futebolista fui uma autêntica negação, mas isso não me impediu de ser um bom executante, sobretudo de mergulho submarino. Diziam os amigos dêle, depositando esperanças em mim, que filho de peixe sabe nadar. Não "nadei" no futebol, mas nadei nas leves ondas do mar. Lembro êsses tempos com saúdade, mas é-me grato verificar que ainda hoje, tantos anos depois, o meu pai ainda é reconhecido como digno atleta e cavalheiro.
Peço-lhe licença amigo Francisco Mota...
Seria possível cuidar melhor a última morada e consequentemente a memória do grande VALDEMAR MOTA?
Julgo entender a questão que me põe o meu amigo anónimo, que eu desejaria que anónimo não fosse, por julgar que anonimato não se coaduna muito com o espírito dêste blogue... não desejando, no entanto, contrariar opiniões radicadas no senso comum, creio que a última morada daqueles que partiram dêste mundo dos vivos, é na nossa memório e nos testemunhos que legamos aos nossos descendentes. Aos meus netos e bisnetos tenho transmitido êsse legado, pelo que tenho a certeza de que essa memória não se dissipará comigo e que continuará a ser comentado ainda por largo tempo... e repare como estamos aqui os dois a contribuir para isso !
Grato pelos seus comentários... FWMota_
PELA LÓGICA DO AMIGO FRANCISCO MOTA (QUE É PERTINENTE) É INDIFERENTE A ÚLTIMA MORADA PODENDO TER SIDO INCLUSIVÉ EM... VALA COMUM OU EM... CREMAÇÃO.
MAIS VALIA... DIZEMOS NÓS OBSERVANDO A ÚLTIMA MORADA DAQUELE QUE FOI MUITO GRANDE NO FC DO PORTO.
MAS QUANDO VEMOS O ESTADO EM QUE SE ENCONTRA O PRÓPRIO MAUSULEU DO CLUBE... FICAMOS SEM RETÓRICA.
CLUBE QUE TEM UMA ESTRUTURA DE LIMPEZA (DEZENAS DE TRABALHADORES DA ÁREA) QUE PODERIAM PERFEITAMENTE SER DESLOCADOS REGULARMENTE PARA O EFEITO.
APESAR QUE, TAMBÉM NESTE CASO, OS PRÓPRIOS FAMILIARES DAS GLÓRIAS DEFUNTAS (ALGUMAS NÃO TANTO) PODERIAM E DEVERIAM TER IGUALMEMTE ALGUMA SENSIBILIDADE PARA O EFEITO.
TUDO ISTO COM O DEVIDO RESPEITO..
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