Vitor Augusto da Veiga Guilhar nasceu no dia 12 de outubro de 1913 em São Tomé e Príncipe.
Depois de uma passagem pelo Boavista F.C. ingressou no F.C. Porto na temporada de 1936/37.
A estreia com a camisola azul e branca aconteceu no dia 31 de Janeiro de 1937 no Campo do Ameal onde os Dragões empataram a dois com o Sporting C.P., numa partida a contar para a 3ª jornada do Campeonato do Porto da época de 1936/37.
Guilhar esteve ao serviço dos Dragões durante doze temporadas tendo vencido um Campeonato de Portugal, dois Campeonatos Nacionais, nove Campeonatos do Porto e uma Taça Associação de Futebol do Porto.
Defesa de elevada estatura, participou em 264 partidas oficiais e apontou 11 golos, nos 12 Títulos conquistados.
Guilhar vestiu ainda a camisola da Seleção Nacional em duas partidas, ambas contra a Seleção da Espanha no ano de 1941.
Depois de uma passagem pelo Boavista F.C. ingressou no F.C. Porto na temporada de 1936/37.
A estreia com a camisola azul e branca aconteceu no dia 31 de Janeiro de 1937 no Campo do Ameal onde os Dragões empataram a dois com o Sporting C.P., numa partida a contar para a 3ª jornada do Campeonato do Porto da época de 1936/37.
Guilhar esteve ao serviço dos Dragões durante doze temporadas tendo vencido um Campeonato de Portugal, dois Campeonatos Nacionais, nove Campeonatos do Porto e uma Taça Associação de Futebol do Porto.
Defesa de elevada estatura, participou em 264 partidas oficiais e apontou 11 golos, nos 12 Títulos conquistados.
Guilhar vestiu ainda a camisola da Seleção Nacional em duas partidas, ambas contra a Seleção da Espanha no ano de 1941.
Palmarés
2 Campeonatos Nacionais 1ª Divisão (Portugal)
1 Campeonato de Portugal
9 Campeonatos do Porto
4 comentários:
Passo, completamente, é alguém de quem nunca ouvi falar e se já passei por ele nas leituras sobre o F.C.Porto, foi de fugida ou estava no meio de tantos outros anónimos.
Abraço
Pois eu do Guilhar tenho memória muito viva. Não de o ver jogar, que vi por certo, mas de muitos anos depois, quando frequentava a Praia do Castelo do Queijo, sempre impecavelmente penteado. Ainda me lembro também de o ver no café Guanabara, pois vivia no inícío da rua Oliveira Monteiro.
Eu sou sobrinha-neta do Tio Victor e sim, lembro-me dele sempre sempre impecavelmente penteado e arranjado. Tinha um charme enorme e desde miúda que dizia que me fazia lembrar o Marlborough Man. Ele vivia com a esposa a irma da minha avo materna- a Tia Estela e recordo-me de is visitar mas no anos em que o meu pai faleceu, tinha eu nove anos de idade, passei um ano na casa da minha avo com a minha mae e irmãos, isto no ano de 1979-80 e i tio Victor e a tia Estela vinham sempre jantar la a casa e ele presidia sempre a cabeceira da mesa, a única presença masculina na casa da minha avo. Recordo-me que tinha sempre uns rebuçados ou caramelos escondidos algures e presenteava-nos de quando em quando com um, e era uma sensação magica. O gesto era pequeno mas mostrava uma candura para com a geração mais nova. Era homem de poucas palavras mas a sua mera presença criava uma atmosfera de carinho, conforto e paz.
A minha tia contou-me que se tinha casado muito tarde e so quando conheceu o tio. Encontraram-se uma vez num electrico (que ligava a Boa Vista a Foz) e não se falaram mas ela decidiu: “Este e o homem com quem me vou casar!”. O senhor desceu do electrico numa paragem anterior a sua, e perderam-se na multidão da cidade do Porto. Voltaram contudo a encontrar-se e acabaram por se casar. Ele tinha sido casado e acho que tinha tido um filho ou filha. A esposa anterior herdou as suss terras do Vinho do Porto. Os tios nunca tiveram filhos mas permaneceram juntos e felizes ate o dia em que o tio não acordou. A tia Estela enlouqueceu com a perda dele. Levou anos a recuperar.
A tia faleceu muitos anos mais tarde na casa da minha mae a qual vou herdar este ano que vem, 2020, em Cascais a meias com o meu irma. A minha mae dizia quando a tia se foi, que ela “era a memoria da familia”. Tantas vezes lhes pedi que gravassem os milhares de historias que contava de outros tempos... mas nunca o fizeram. Restam apenas umas duas de que me lembro daqueles tempos...
Um abraco a quem leia as minhas palavras.
Sera que alguém conheceu o meu pai e a minha mae? Sempre sonhei em ouvir historias da juventude dele no Porto. Sei que foi criado por um medico muito famoso e que frequentava um colégio interno na Foz com o filho desse doutor.
O meu pai chamava-se Carlos Alberto Macedo Pereira da Silva e a minha mae Arabela Arminda Leitao Agostinho da Silva. Ouvi dizer que era a jovem mais bela da cidade do Porto.
Infelizmente não sabemos a data de falecimento. O meu pai dizia que ele estava sepultado em Agramonte. A primeira mulher de Guilhar foi a minha tia/avó Maria Helena Correia Guilhar mas faleceu muito nova.
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